O Arquivo da Memória Trans Argentina e os espaços liminais do livro: Notas para uma leitura de Si te viera tu madre…

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DOI:

https://doi.org/10.35588/r4p9pn53

Palavras-chave:

paratextos, memória trans, arquivo, Argentina

Resumo

Este artigo propõe uma análise interdisciplinar do trabalho do Arquivo de Memória Trans da Argentina e seus esforços em relação à memória, sua preservação e a visibilidade de sujeitos historicamente silenciados. Para tanto, o conceito de «arquivo» é abordado a partir das perspectivas de Ariella Azoulay, Ann Cvetkovich e Michel Foucault, em contraste com os estudos literários de Gérard Genette sobre paratextos, a fim de explorar e dar sentido à materialidade do livro e à resistência ao esquecimento que ele propõe. Com base nesse arcabouço teórico e metodológico, o artigo examina as questões da memória e as práticas comunitárias que ela implica, na medida em que o trabalho coletivo na construção da memória reforça a identidade política de grupos trans/travestis. Essa iniciativa estabelece diretrizes transgeracionais e multidisciplinares por meio de construções e produções culturais concretas que geram um impacto sociopolítico.

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Submetido

2025-05-06

Publicado

2025-12-16

Edição

Secção

Artigos Micelâneos

Como Citar

Díaz Muñoz, C. (2025). O Arquivo da Memória Trans Argentina e os espaços liminais do livro: Notas para uma leitura de Si te viera tu madre…. Estudios Avanzados, 43, 215-238. https://doi.org/10.35588/r4p9pn53

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