O Arquivo da Memória Trans Argentina e os espaços liminais do livro: Notas para uma leitura de Si te viera tu madre…
DOI:
https://doi.org/10.35588/r4p9pn53Palavras-chave:
paratextos, memória trans, arquivo, ArgentinaResumo
Este artigo propõe uma análise interdisciplinar do trabalho do Arquivo de Memória Trans da Argentina e seus esforços em relação à memória, sua preservação e a visibilidade de sujeitos historicamente silenciados. Para tanto, o conceito de «arquivo» é abordado a partir das perspectivas de Ariella Azoulay, Ann Cvetkovich e Michel Foucault, em contraste com os estudos literários de Gérard Genette sobre paratextos, a fim de explorar e dar sentido à materialidade do livro e à resistência ao esquecimento que ele propõe. Com base nesse arcabouço teórico e metodológico, o artigo examina as questões da memória e as práticas comunitárias que ela implica, na medida em que o trabalho coletivo na construção da memória reforça a identidade política de grupos trans/travestis. Essa iniciativa estabelece diretrizes transgeracionais e multidisciplinares por meio de construções e produções culturais concretas que geram um impacto sociopolítico.
Downloads
Referências
Alvarado, M. (2006). Paratexto. Cátedra de Semiología y Oficina de Publicaciones Ciclo Básico Común. Universidad de Buenos Aires.
Aversa, M. y Máximo, M. (2022). Introducción. En M. Aversa y M. Máximo (Eds.), Si te viera tu madre: Activismos y andanzas de Claudia Pía Baudracco (pp. 7-9). Archivo de la Memoria Trans.
Ávila, M. (2015). El testimonio y su dimensión filosófica: Producciones de sentido sobre las dictaduras militares del Cono Sur. Revista Kamchatka, 6, 633-649. https://doi.org/10.7203/kam.6.7031
Azoulay, A. (2013). Potential history: Thinking through violence. Critical Inquiry, 39(3), 548-574. https://doi.org/10.1086/670045
Baudracco, C. (2022). Seremos más que PCP (puta, costurera, peluquera). Entrevista por Javier Capuano (2010). En M. Aversa y M., Máximo (Eds.), Si te viera tu madre: Activismos y andanzas de Claudia Pía Baudracco (pp. 111-129). Archivo de la Memoria Trans.
Castro, E. (2004). El vocabulario de Michel Foucault: Un recorrido alfabético por sus temas, conceptos y autores. Universidad Nacional de Quilmes.
Correa, M. (2022). Para quienes te conocieron y para quienes te están por descubrir. En M. Aversa y M. Máximo (Eds.), Si te viera tu madre: Activismos y andanzas de Claudia Pía Baudracco (pp. 145-147). Archivo de la Memoria Trans.
Cvetkovich, A. (2018). Un archivo de sentimientos. Trauma, sexualidad y culturas públicas lesbianas. Duke University Press.
Foucault, M. (2002). La arqueología del saber. Siglo XXI.
Genette, G. (2001). Umbrales. Siglo XXI.
Lluch, G., Tabernero, R. y Calvo, V. (2015). Epitextos virtuales públicos como herramientas para la difusión del libro. El Profesional de la Información, 24(6), 797-804.
Ludmer, J. (2021). Literaturas postautónomas: Otro estado de la escritura. Revista Dossier. https://revistadossier.udp.cl/dossier/literaturas-postautonomas-otro-estado-de-la-escritura/
Medina, J. (2013). The Epistemology of Resistance: Gender and Racial Oppression, Epistemic Injustice and Resistant Imaginations. Oxford University Press.
Osorio, F. (2022). Prólogo. En M. Aversa y M. Máximo (Eds.), Si te viera tu madre: Activismos y andanzas de Claudia Pía Baudracco (pp. 139-143). Archivo de la Memoria Trans.
Simonetto, P. y Butierrez, M. (2022). The archival riot: Travesti/Trans* audiovisual memory politics in twenty-first-century Argentina. Memory Studies, 16(2), 280-295, 1-16. https://doi.org/10.1177/17506980211073099
Downloads
Submetido
2025-05-06Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Consuelo Díaz Muñoz

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.








