Encontrar a comunidade. Possibilidades micropolíticas para o arte contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.35588/53v6rr27Palavras-chave:
arte contemporâneo, arte relacional, comunidade, micropolítica, globalizaçãoResumo
Este artigo aborda a relação entre arte contemporânea e troca social, indo além das práticas relacionais da década de 1990 teorizadas por Nicolas Bourriaud em seu livro Estética relacional, particularmente aquelas dinâmicas que fomentam um senso de comunidade. O objetivo é determinar como as interações entre sujeitos, e entre sujeitos e seu ambiente, tornam-se material constitutivo para a prática artística. Da mesma forma, abordamos o estado atual do senso de comunidade em contextos de globalização, desenvolvimento tecnológico e perda de escalas de referência, usando as reflexões do teórico chileno Sergio Rojas como guia. Finalmente, com base no conceito de trabalho de bordas suaves e ecologias culturais de Reinaldo Laddaga por meio de uma revisão de obras do artista chileno Alfredo Jaar e do artista espanhol Santiago Sierra, questiona-se sobre o alcance da estratégia micropolítica desenvolvida por Félix Guattari e Suely Rolnik para a ação da arte, na possível restauração de uma escala que permita a leitura simbólica do mundo e das relações que nele ocorrem.
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2019-01-25Publicado
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Direitos de Autor (c) 2019 Paula Arrieta Gutiérrez

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