Conflitos sociopolíticos e ambientais no contexto brasileiro: o antes e o depois da Rio 92, as políticas ambientais e a contribuição para a geopolítica latino-americana

Autores/as

Palabras clave:

América Latina, meio ambiente, desenvolvimento, sustentabilidade

Resumen

O presente trabalho apresenta um apanhado das ideias políticas e ambientais no período que antecede a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, bem como das prioridades e encaminhamentos dados pelo Brasil às temáticas definidas como prioridade pelo conjunto dos países membros. Aborda-se alguns elementos implicados na crise ambiental, na perspectiva de José Lutzenberger, ambientalista brasileiro, reconhecido por suas posições contundentes do ponto de vista ecológico e das ações humanas. O autor assume significativa importância política, enquanto ambientalista e militante de movimentos sociais, condição que contribuiu fundamentalmente para que viesse a ocupar o cargo de Secretário Nacional do Meio ambiente, pois ainda não havia Ministério, no governo brasileiro, no período imediatamente anterior á Rio 92. Debatem-se os principais problemas socioambientais enfrentados na perspectiva da Agenda 21 e da geopolítica ambiental latino-americana, em defesa de usos sustentáveis do meio ambiente, a movimentação da economia e uma nova ideia de progresso, desenvolvimento e sustentabilidade. O método da pesquisa é exploratório, apoiando-se em documentos oficiais da Rio 92 e obras de autores, como suporte teórico, suficiente para a pesquisa, propondo um estudo coerente sobre o tema. Ao final algumas conclusões são apresentadas, tendo como enfoque principal a mudança comportamental dos cidadãos, das políticas locais e regionais, ressignificando o modelo de desenvolvimento e as possibilidades políticas de desenvolvimento dos eixos de sustentação das alternativas para a sustentabilidade na América Latina.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais. (2015). ABONG - Organizações em defesa dos direitos e bens comuns [en línea] Disponible en http://www.abong.org.br/ongs.php (consultado el 3/3/2015).

Brockmann, M. (2013). A reinvenção da ONU: Uma proposta. Trad. A. Bicarato. São Paulo: Ideias & Letras.

Estenssoro, F. (2014). História do debate ambiental na política mundial 1945-1992. Trad. D.R. Cenci. Ijuí: Unijuí.

Guimarães, S.P. (2006). Desafios brasileiros na era dos gigantes. Río de Janeiro: Contraponto.

Hall, A. (1997). “O Papel das ONGs na resolução de conflitos para o desenvolvimento sustentável”. En Becker, B. y Miranda, M. (orgs.). A Geografia Política do Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Leff, E. (2012). Aventuras da epistemologia ambiental: da articulação das ciências ao diálogo de saberes. São Paulo: Cortez.

______. (2001). Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes.

Leite, J.R.; Gomes, J.J. (2008). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva.

Lutzenberger, J. (2012). Manual de ecologia: Do jardim ao poder. Porto Alegre, RS: L&PM Pocket.

______. (1990). Gaia: o Planeta Vivo (por um caminho suave). 2da ed. Porto Alegre: L&PM.

Novaes, W., Ribas, O. & Novaes, P. (2000). Agenda 21 brasileira: Bases para discussão. Brasília: MMA/PNUD [en línea] Disponible en: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/ 8457/mod_resource/content/1/bases_discussao_agenda21.pdf (consultado el 15/10/2017).

Organização das Nações Unidas. (2015). Comissão de Desenvolvimento Sustentável [en línea] Disponible en: https://sustainabledevelopment.un.org/csd/csd_csd16.shtml? utm_source=OldRedirect&utm_medium=redirect&utm_content=dsd&utm_campaign=OldRedirect (consultado el 19/2/2015).

______. (2015a). ONU Meio Ambiente. [en línea] Disponible en: de http://www.unep.org /IEG/(consultado el 3/3/2015).

______. (2015b). Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Disponible en: Recuperado 3 de março de 2015, de http://www.pnuma.org.br/interna.php?id=64 (consultado el 3/3/2015).

Pádua, J.A. (org.). (2009). Desenvolvimento, justiça e meio ambiente. São Paulo: Peirópolis.

República Federativa do Brasil. (2004). Senado Federal. Agenda 21. Brasília: Livraria do Senado.

República Federativa do Brasil. (org.). (2004a). Agenda 21 brasileira: Ações Prioritárias. Brasília: Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. Recuperado de http://www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/ _arquivos/acoesprio.pdf (consultado el 3/3/2015).

______. (2004b). Agenda 21 brasileira: Resultados da Consulta Nacional. Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. Recuperado de http://www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/ _arquivos/consulta2edicao.pdf (consultado el 3/3/2015).

Santilli, J. (2005). Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. São Paulo: Petrópolis.

Santos, M. (2012). A natureza do espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. 4ta edição. São Paulo: Edusp, Edições da Universidade de São Paulo.

Silva, G.E. do N.e. (2002). Direito ambiental internacional. 2da. edição. Rio de Janeiro: Biblioteca Universidade Estácio de Sá, Thex Editora.

Soares, G.F.S. (2003). A proteção internacional do meio ambiente. Barueri: Manole.

Tribunal Latino-americano da Água. (2015). Tribunal Latino-americano da Água. Recuperado 19 de fevereiro de 2015, de http://tragua.com (consultado el 19/2/2015).

Descargas

Publicado

2019-01-25

Número

Sección

Artículos Misceláneos

Cómo citar

Rubens Cenci, D. (2019). Conflitos sociopolíticos e ambientais no contexto brasileiro: o antes e o depois da Rio 92, as políticas ambientais e a contribuição para a geopolítica latino-americana. Estudios Avanzados, 30, 23-49. https://www.revistas.usach.cl/ojs/index.php/ideas/article/view/3719

Artículos similares

1-10 de 81

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.