Conferência de gestão do trabalho e educação na saúde: Um espaço de formação crítica
DOI:
https://doi.org/10.35588/r574he51Palavras-chave:
Formação em saúde, clínica ampliada, controle social, psicologia social comunitária, políticas públicasResumo
Entre as atividades formativas do curso de Psicologia que integramos, as conferências de saúde têm sido privilegiadas por nelas termos oportunidades de trabalhar temas ligados à Psicologia Social e da Saúde e às Políticas Públicas. Porém compreendemos que pedagogicamente não formamos, exatamente, técnicos em saúde, produzimos subjetividades para atuações técnico-políticas em ambientes multiculturais, com propostas relacionadas à clínica ampliada e, por isso, multiprofissional e interdisciplinar e, sobretudo, produzimos cidadãos e cidadãs na busca de efetivação de direitos coletivos e sociais. Nosso objetivo é apresentar críticas ao formato da Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, realizada em 2024, em um município de médio porte do centro-oeste brasileiro. Assim, analisamos a organização da conferência enquanto estrutura de trabalho e suas consequências na formação profissional. Nossos eixos de análise serão: hierarquização de saberes, modos de exclusão social, participação social e interseccionalidades, e nossa base teórica será o pensamento crítico latino-americano decolonial, com apoio das ferramentas analíticas de interseccionalidade e de dispositivos de subjetivação.
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